Viajar com táxis aéreos pode ser mais barato que viagens premium em aplicativos de transporte privado, aponta um estudo recente da Deloitte global.
A empresa calcula que, enquanto uma viagem com um carro de aplicativo comum seja estimada em US$ 55 por 66 minutos, o valor do serviço com um veículo premium sairia por US$ 104,50. Com um táxi aéreo, o mesmo trajeto sairia por US$ 75, além de durar apenas 15 minutos.
A simulação considera os preços praticados pelas companhias Uber e lytft nos EUA, com o preço padrão médio de US$ 2 para cada 1,6 km rodado. O preço médio do serviço premium, oferecido pela Uber com o nome de Uber Black, por exemplo, gira em torno de US$ 3,80, na mesma quilometragem.
O estudo menciona ainda uma possível redução no preço por assento de passageiro dos táxis aéreos em cerca de 8% em cinco anos, devido ao aumento da frota e maior demanda por parte das pessoas. Além disso, ressalta que o preço por assento deve ser menor para rotas mais longas (entre cidades).
“Um preço mais baixo por assento com o tempo, provavelmente criaria mais demanda porque a vontade do consumidor em pagar por um transporte mais rápido deverá ser um dos principais fatores que impulsionarão a adoção do táxi aéreo”.
A companhia espera também que a indústria de mobilidade aérea avançada “amadureça rapidamente” por fornecer rapidez e economia em viagens aéreas para curtas distâncias.
Outro ponto apontado pelo estudo é que, enquanto o veículo terrestre gera em torno de 10,45 quilograma de dióxido de carbono na atmosfera, o táxi aéreo tem zero emissões de poluentes.
Para manter o alto índice de competitividade dos táxis aéreos, porém, a Deloitte diz que seria necessária uma ocupação de 100% dos passageiros, o que não necessariamente acontece em viagens de avião, por exemplo.
“O modo de transporte pode apresentar uma alternativa ao mercado de táxi premium para algumas viagens devido à disposição dos passageiros em pagar pelo tempo e pode ser posicionado como um modo de luxo de transporte”, diz.
A expectativa da companhia é que o meio de transporte esteja em operação nos próximos 10 anos.
FONTE: Por CNN