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Irmãos que passaram quase 1 mês na floresta estão comunicativos e têm melhora nas lesões, diz boletim

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Foto: Divulgação

Glauco e Gleiçon, de 7 e 9 anos, estão internado em um hospital de Manaus. Eles foram resgatados na semana passada, com desnutrição severa.

Os irmãos Glauco Carvalho e Gleiçon Carvalho, de 7 e 9 anos, estão comunicativos e apresentando melhora nas lesões sofridas enquanto ficaram perdidos na floresta. As informações constam no boletim médico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

Os meninos passaram 27 dias perdidos na floresta amazônica, nas proximidades na cidade de Manicoré (AM). Eles foram resgatados por um homem que cortava madeira em uma área de mata, na terça-feira (15), com desnutrição severa.

Os irmãos Glauco Carvalho e Gleiçon Carvalho, de 7 e 9 anos, estão comunicativos e apresentando melhora nas lesões sofridas enquanto ficaram perdidos na floresta. As informações constam no boletim médico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

Os meninos passaram 27 dias perdidos na floresta amazônica, nas proximidades na cidade de Manicoré (AM). Eles foram resgatados por um homem que cortava madeira em uma área de mata, na terça-feira (15), com desnutrição severa.

De acordo com a família, Glaucon, de 7 anos, dorme a maior parte do dia. Ele está pesando 16 quilos. O peso ideal seria entre 23 e 24 quilos.

Já Gleiçon, de 9 anos, está com 20 quilos, ainda longe do peso considerado normal para a idade dele, que é em torno de 28 e 29 quilos. Os dois já estão comendo alimento sólido.

Mordidos por mocego

Com picadas de gafanhoto, de formigas, mordida de morcego e bebendo água da chuva, os irmãos contaram aos familiares como sobreviveram durante o período que em estavam desaparecidos na mata.

Em entrevista ao Fantástico, a mãe das crianças, a agricultora Rosinete da Silva Carvalho disse que os filhos tiveram que beber água da chuva, de um pequeno rio e se alimentaram de uma fruta típica da região amazônica, conhecida como sorva.

A mãe conta que viveu momentos terríveis com a ausência dos filhos.

“Toda tarde eu ia no terreiro da casa onde eles jogavam bola. Eu me ajoelhava no terreno e pedia :” Deus, me mostre meus filhos” , disse.

Rosinete acredita que o fato de eles serem indígenas foi fundamental para sobreviverem. “Porque eles têm aquele modo, aquele costume que a gente fala ‘da terra’, de comer as frutas que eles conhecem. E foi isso mais que alimentou eles”, disse.

27 dias desaparecidos

Os irmãos desapareceram no dia 18 de fevereiro, quando foram caçar pássaros na mata e não retornaram. As buscas por eles foram encerradas pelo Corpo de Bombeiros, mas indígenas de aldeias que ficam em Capanã Grande, uma área indígena de Manicoré, continuaram a procurar pelas crianças na região.

FONTE: G1 Amazonas

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