Enquanto não são transferidos, Joabson Agostino, Kamylla Tavares da Silva e Romário Vinente Bentes aguardam no Centro de Recebimento e Triagem (CRT). Jordana Freire deve cumprir prisão domiciliar.
Em Manaus, três suspeitos de envolvimento na morte do sargento Lucas Guimarães serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDPM1) e Centro de Detenção Feminino (CDF) na tarde desta quinta (10). As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Enquanto não são transferidos, Joabson Agostino, Kamylla Tavares da Silva e Romário Vinente Bentes aguardam no Centro de Recebimento e Triagem (CRT).
Na quarta-feira (9), a polícia atendeu mandados de prisão contra quatro pessoas por envolvimento no crime: Jordana Freire, Joabson, Kamylla Tavares da Silva e Romário Bentes. Destes, apenas Jordana vai responder o processo em prisão domiciliar.
Envolvidos no caso
Segundo a polícia, o casal de empresários Joabson Agostinho e Jordana Freire envolveram o gerente de supermercado Romário e outras três mulheres para contratar o assassino do sargento Lucas.
Segundo a polícia, são suspeitos de envolvimento no crime:
- Joabson Agostinho Gomes, que teria descoberto que a vítima era amante da mulher;
- Jordana Azevedo Freire, mulher de Joabson que mantinha relação extraconjugal com o sargento;
- Romário Vinente Bentes, gerente do supermercado de Joabson e Jordana;
- Silas Ferreira da Silva, suspeito de matar o sargento a tiros;
- Kamylla Tavares da Silva, que teria ajudado Romário a entrar em contato com Silas;
- Kayandra Pereira de Castro, que encontra-se foragida e também teria ajudado no contato com Silas;
- e Kayanne Castro Pinheiro, que encontra-se foragida e também teria ajudado no contato com Silas.
Além de Kamylla, que foi presa na quarta (9), duas mulheres, identificadas como Kayandra Pereira de Castro e Kayanne Castro Pinheiro, são suspeitas de articular com o assassino, depois identificado como Silas Ferreira da Silva, e estão foragidas.
Segundo a polícia, Silas, que é apontado como o executor do crime, teria recebido R$ 65 mil para executar o homicídio. Ele continua preso desde novembro de 2021.
O caso
O crime contra Lucas aconteceu no dia 1º de setembro de 2021, quando ele foi alvejado por três tiros enquanto fechava a cafeteria no qual era dono, no bairro Praça 14.
Ao investigar o caso, investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informaram que o caso se tratava de um crime passional, isso porque a empresária Jordana Freire, esposa de Joabson, tinha uma relação extraconjugal com Lucas.
Após desdobramentos das investigações, o casal chegou a ser preso, mas respondia o processo em liberdade após um habeas corpus.
FONTE: Por G1 AM