Carlinhos Bessa (PV) também falou sobre o desenvolvimento do interior do estado.
O deputado Carlinhos Bessa, do Partido Verde, disse que as redes sociais ajudam o parlamento a enxergar mais de perto as demandas da população. Natural de Tefé, no interior do estado, ele também acredita que a medida ajuda a levar soluções para quem mais precisa.
A entrevista com o deputado faz parte do projeto Amazônia Que Eu Quero, da Fundação Rede Amazônica (FRAM). Os outros 23 deputados estaduais também serão convidados a participar da série de entrevistas.
A ideia é iniciar um debate sobre o dia a dia da população que vive na região, conscientizando as pessoas em relação ao voto e incentivando a exigirem seus direitos junto aos governantes.
“Com o avanço da internet, das redes sociais, a gente consegue enxergar o desejo da sociedade, a partir do momento em que ela envia o email, que ela vai na rede social do deputado, cobra aquela demanda reprimida do interior ou até mesmo da capital para que a gente leve a solução. Hoje esse avanço da tecnologia facilita muito o parlamento a enxergar a demanda da população”.
Carlinhos também falou sobre investimentos para o interior. Segundo ele, é importante a participação do governo do estado para ajudar a desenvolver os pequenos produtores.
“O interior do Amazonas, para ser desenvolvido, precisa da ajuda do governo para que se possam criar cadeia de investimentos na parte de agricultura, onde pode levar um grande investimento para complementos agrícolas, organizações das associações agropecuárias, e com isso fortalecer esse mecanismo de produção. Com certeza isso vai levar uma renda maior, tendo em vista que a dificuldade de chegar grandes empresas no interior é enorme, então o investimento é na agricultura”.
Um dos projetos de lei aprovado pelo deputado é sobre o trabalho das parteiras dentro de hospitais do Amazonas. Ele disse que a medida vai ajudar a evitar mais casos de violência obstétrica no estado.
“Isso foi uma forma de assegurar o trabalho delas e também para que elas pudessem ter o direito de adentrar a área dos hospitais para acompanhar suas pacientes. Elas também acompanham as gestações, e isso dá o direito de participar, muitas vezes para não acontecer uma violência obstétrica ou qualquer outro tipo de violência com a mulher em uma sala de parto”, finalizou.
FONTE: Por G1 AM