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Conheça sete das construções mais sustentáveis do mundo, segundo a COP26

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Casas sustentáveis na Itália feitas de barro Fórum Econômico Mundial/Iago Corazza

Edifícios residenciais e comerciais respondem por quase 40% das emissões de gases estufa e estão na mira das autoridades do clima

cúpula do clima em Glasgow escolheu as construções mais sustentáveis do mundo. Para isso, levou em conta as soluções aplicadas aos edifícios que podem ajudar o planeta a combater as mudanças climáticas, o tema central da COP26, que começou no último dia 31.

Os edifícios residenciais ou comerciais respondem por quase 40% das emissões globais de gases estufa, segundo o Fórum Econômico Mundial. Além disso, são responsáveis pelo consumo de 50% de toda energia usada no planeta, e consomem 40% do total de matéria-prima retirada da natureza para uso humano.

As 17 construções mais sustentáveis foram escolhidas depois de uma chamada de vídeo durante a COP26, com a apresentação dos prédios em uma exposição amparada pela tecnologia de realidade virtual.

Entre as construções escolhidas estão as casas de barro em Massa Lombarda, na Itália, feitas via impressoras 3D, inteiramente de argila crua colhida na própria região. O solo é escavado e modelado para virar residências, que, quando são inutilizadas, voltam ao solo, reduzindo a produção de entulho.

Em Bali, uma escola privada foi construída toda em bambu para receber, inicialmente, 90 estudantes. Hoje, as instalações cresceram para abrigar os atuais 400 alunos, mas mantêm a proposta original. A escola conta com uma ponte de bambu de 22 metros, que serve para cruzar o rio Ayung. Segundo o site da escola, a ideia é construir um cenário não só bonito, mas que ofereça uma “transição entre o reino da ideia para a realidade”, pensando em uma educação voltada para a sustentabilidade.

O Brasil também tem seu representante. A Ecovila Urbana, em São Paulo, foi instalada em uma comunidade no Jardim Nakamura. A construção vertical gera energia renovável, produz alimentos orgânicos em jardins verticais e tem sistemas de captação de água da chuva. O Instituto Favela da Paz, responsável pela construção, também instalou o primeiro micro gerador de energia solar dentro da favela, que fornece água quente para quem não tinha como pagar o chuveiro elétrico ou a gás.

Confira sete construções que estão entre as mais sustentáveis do mundo
As casas do projeto chamado Tacla, na Itália, podem ser construídas por impressoras em cerca de 200 horas, consumindo, em média, 6 kW de energia. É preciso apenas uma equipe de duas pessoas para colocar uma residência dessa de pé, e os resíduos podem ser quase totalmente eliminadosCrédito: Fórum Econômico Mundial/Iago Corazza
A Heart of School ajudou a facilitar o uso do bambu nas construções de Bali, na Indonésia. Além dos 400 alunos de ensino básico, a escola recebe arquitetos, designers, engenheiros, defensores do meio ambiente e entusiastas interessados em aprender a construir com bambuCrédito: Fórum Econômico Mundial/divulgação
O prédio da Universidade de Ânglia Oriental, no Reino Unido, é construído com vigas de pinho de origem local, 70% do cimento foi substituído por um subproduto da indústria siderúrgica, reduzindo o carbono, e a mistura de concreto usa areia local recicladaCrédito: Fórum Econômico Mundial/Dennis Gilbert
O Woodside Building, da Universidade de Monash, em Melbourne, Austrália, tem tecnologia para atingir carbono zero até 2030. A capacidade térmica dos vidros e a ventilação mecânica da construção são capazes de reduzir o uso de energia. Além disso, a reutilização da água e a produção de energia solar são outros pontos de destaqueCrédito: Fórum Econômico Mundial/Michael Kai

O Powerhouse, que fica em Trondheim, na Noruega, gera mais energia renovável durante sua fase operacional do que foi usado durante a fase de construção. O prédio também foi construído sem utilização de combustível fóssil (sem emissões diretas de carbono)Crédito: Fórum Econômico Mundial/Ivar Kvaal
O Sara Cultural Center, na Suécia, é um dos edifícios de madeira mais altos do mundo e foi construído com material retirada de florestas geridas de forma sustentável, localizadas a 200 km do local, com a madeira sendo processada a 50 km do canteiro de obra, o que reduziu a necessidade de transporte e a emissão de gases ao longo de toda a cadeiaCrédito: Fórum Econômico Mundial/Patrick Degerman
A ecovila urbana do Instituto Favela da Paz, em São Paulo, conta com tecnologias caseiras como biodigestores, que transformam resíduos orgânicos em gás de cozinha, que é entregue à comunidade. O prédio também tem aquecimento solar de água e fornece água quente para quem não pode pagar por um chuveiro elétricoCrédito: Fórum Econômico Mundial/Instituto Favela da Paz

FONTE: Por CNN

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