Nesta segunda-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,65%, a R$ 5,2791.
O dólar fechou em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,2791, nesta segunda-feira (16), no maior patamar desde 26 de maio (R$ 5,3127), pressionado pela força da moeda norte-americana no exterior e pelo recorrente clima de instabilidade político-fiscal no plano doméstico.
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No mês, a moeda norte-americana tem alta de 1,33%. No ano, o avanço é de 1,77% ante o real.
Cenário
No exterior, dados os investidores monitoravam a tensão geopolítica no Afeganistão e reagiam a dados decepcionantes da economia chinesa.
O crescimento da produção industrial e das vendas no varejo da China desacelerou com força em julho e ficou abaixo das expectativas em julho, ampliando os sinais de que a recuperação econômica está perdendo força.
Por aqui, os analistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de inflação em 2021 pela décima nona semana seguida, para 7,05%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano foi reduzida para 5,28%. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,05% para 2,04%.
O mercado também elevou de 7,25% para 7,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021 e de 2022. Para a taxa de câmbio, a projeção para o fim de 2021 permaneceu em R$ 5,10 por dólar.
Analistas têm destacado que a perspectiva de novos aumentos na taxa básica de juros em meio à escalada das tensões políticas internas e das incertezas fiscais inibem uma valorização do real frente ao dólar.
A proposta de parcelamento dos pagamentos de precatórios, encaminhada pelo governo ao Congresso, elevava as dúvidas sobre a capacidade da União de honrar suas obrigações e respeitar o teto de gastos, enquanto a tensão política atrapalhava o avanço de reformas importantes no Legislativo, disse à Reuters Alexandre Almeida, da CM Capital. “Tudo isso traz volatilidade para o mercado, o que tem impacto no dólar.”
FONTE: G1