Além da infração de medida sanitária preventiva, promotoria também denunciou Gerson D’Angelo Ribeiro da Silva pela prática dos crimes de difamação, ameaça e desacato.
O vereador de Manacapuru Gerson D’Angelo Ribeiro da Silva (Republicanos) foi denunciado pelo Ministério Público por descumprir medida sanitária preventiva e também pelos crimes de difamação, ameaça e desacato.
Em nota ao G1, a defesa do vereador disse que se manifestará em juízo sobre as acusações narradas na denúncia oferecida pelo Ministério Público. O texto diz ainda que “recebe com consternação” a informação da denúncia “diante do fragilidade do conjunto probatório, sustentado tão somente nos questionáveis depoimentos das supostas vítimas”. Ainda no texto, a defesa diz lamentar “a conotação política e midiática com que vem sendo conduzido o ocorrido pela Promotoria de Justiça” e que “os fatos serão devidamente esclarecidos no momento oportuno.
Os crimes foram cometidos no dia 25 de maio, na Escola Municipal Zoraida Ribeiro Alexandre, onde a Câmara Municipal de Manacapuru estava funcionando provisoriamente em razão da enchente que atingia o município.
Conforme o Ministério Público, por volta das 7h30min, ao ser informado acerca da obrigatoriedade do uso de máscara dentro da escola, o vereador se negou a cumprir a medida de segurança sanitária, passando a injuriar e desacatar o diretor da escola, o vigia e a auxiliar administrativa. Ele ameaçou o diretor de exoneração, valendo-se da condição de primo do prefeito da cidade, Beto D’Angelo.
Gerson conseguiu a exoneração do professor. Segundo os promotores, ele só foi reconduzido ao cargo mediante determinação judicial. O vigia e a auxiliar também foram transferidos para outra escola.
Gerson conseguiu a exoneração do professor. Segundo os promotores, ele só foi reconduzido ao cargo mediante determinação judicial. O vigia e a auxiliar também foram transferidos para outra escola.
Os crimes praticados pelo vereador permanecem sob investigação. O MP também estuda uma eventual ação sobre quebra de decoro parlamentar, além de improbidade administrativa. Conforme os promotores, até a apresentação da denúncia à justiça, nenhuma medida havia sido tomada conta Gerson por parte da Câmara Municipal.
FONTE: G1 AM