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Saiba o que é o G7 e qual a importância dessa cúpula de líderes mundiais

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Observados por suas mulheres, Joe Biden e Boris Johnson se cumprimentam em Cornualha antes de cúpula do G7 Foto: Andrew Parsons - 10.jun.2021/Downing Street/Pool/Anadolu Agency via Getty Images

Reunião anual serve para discutir questões urgentes no cenário global e coordenar políticas; e, 2021, por exemplo, recuperação da pandemia deve dominar encontro

A primeira viagem do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao exterior desde que assumiu o cargo em janeiro é para a cúpula do G7, na qual buscará restabelecer a liderança de seu país no cenário mundial.

Mas o que é o G7 e que poder ele tem? Isso é o que você precisa saber:

• O que é o G7?

O G7 é a abreviação de Grupo dos Sete, uma organização de líderes de algumas das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

A Rússia foi suspensa indefinidamente do grupo, que na época era conhecido como G8, em 2014 depois que a maioria dos países membros se aliou contra a anexação da Crimeia. Foi a primeira violação das fronteiras de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

• O que o G7 faz?

Os membros do G7 se reúnem anualmente em uma cúpula para discutir questões urgentes no cenário global e coordenar políticas.

A segurança internacional e a economia global são frequentemente tópicos de discussão, embora a recuperação da pandemia de Covid-19 deva dominar a reunião deste ano.

Em uma declaração antes da cúpula, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que vai exortar seus colegas na cúpula a fazerem compromissos concretos para vacinar o mundo, bem como apoiar o Radar Pandêmico Global – um novo sistema de vigilância global projetado para proteger os programas de imunização.

• Qual é o poder do G7?

O G7 é principalmente um local de coordenação, e o grupo produziu decisões de importância global.

Reunião do G7 em Biarritz, na França, em 2019
Reunião do G7 em Biarritz, na França, em 2019

Antes da cúpula deste ano, por exemplo, os ministros das finanças do G7 concordaram em apoiar um imposto global mínimo de pelo menos 15% para as empresas multinacionais. O G7 também concordou que as grandes empresas devem pagar impostos onde geram vendas, e não apenas onde têm presença física.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse no sábado (5) que o acordo foi um “compromisso significativo e sem precedentes” das economias mais ricas do mundo, com o objetivo de evitar que as empresas evitem impostos transferindo lucros para o exterior.

• Qual é a história do G7?

As reuniões começaram como o “Grupo da Bibliotecas”, fundado na década de 1970 pelo então Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, George Shultz.

Ministros das finanças dos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido se reuniam para “conversas informais” para tentar estabilizar a turbulência cambial.

Líderes do G7 se reúnem nos EUA, em 1983
Líderes do G7 se reúnem nos EUA, em 1983; na imagem, estão Ronald Reagan (de cosas), Pierre Trudeau; Gaston Thorn, Helmut Kohl, François Mitterrand, Yasuhiro Nakasone, Amintore Fanfani e Margaret Thatcher

O Japão aderiu logo depois, e em 1975, com dois dos participantes originais – França e Alemanha – enviando seus presidentes, os encontros tornaram-se reuniões de chefes de estado e de governo.

Canadá e Itália logo se juntaram e a cúpula ficou conhecida como o Grupo dos Sete.

FONTE: Paul LeBlanc, da CNN

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